Quasímodo quase mudo
Escondo-me durante os dias
No alto da torre de mim mesmo
As horas são açoite
Para quem vive esperando a noite
Vago pelo lago da agonia
Aguardando minha noiva fria
Cai a noite
Estrelas vão surgindo
Como doces virgens a bailar
Ganho as ruas escuras
As sombras são o meu lar
Me alimento do medo
Do vinho do arrepio
Do sangue que é a sina
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